Minha prima Andrea pede poesia e ofereço esta revisitação à ponte:
Último buquê
Grande plano tinha concebido:
Uma ponte entre nossos jardins
Anunciei por altos clarins
O teu sim, semicorrespondido
Assumi do início tua ação:
Tua base não tinha concreto
E a tua parte do projeto
Para ver não tive concessão
Tudo pronto; colhi um buquê
E corri pelo novo caminho
Quando primeiro fiquei sozinho
Na outra margem vi o porquê
Tua casa estava vazia
E na terra morta apodrecia
Aquele último buquê.